O CAPS Castelo no processo de estruturação da reforma psiquiátrica em Pelotas (1987-2002)

Autores

  • Janaína Quinzen Willrich
  • Luciane Prado Kantorski
  • Leonardo Prado Kantorski
  • Karen Jeanne Cantarelli
  • Uiasser Thomas Franzmann

Palavras-chave:

História da loucura, Reforma psiquiátrica, História oral

Resumo

O artigo objetiva relatar a trajetória da reforma psiquiátrica em Pelotas no período de 1987 a 2002. Recorte temporal relacionado às mudanças no campo assistencial, oriundas das transformações políticas, que tiveram início a partir das Conferências Nacionais de Saúde Mental e da promulgação das Portarias Ministeriais 189/91 e 224/92. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a técnica da História Oral hibrida. Foram realizadas entrevistas, obtidas a partir da técnica de liberdade, observação de campo e a análise dos registros escritos (atas das assembléias
e das reuniões de equipe e os dois projetos terapêuticos institucionais construídos no período estudado). Foram entrevistados 10 sujeitos dentre profissionais, gestores, usuários e familiares. A análise dos dados ocorreu a partir das seguintes temáticas: O início da história; As relações sociais construídas pelo Castelo; As estratégias de reabilitação no Castelo; e A Institucionalização da Reforma Psiquiátrica em Pelotas. Esperamos que este trabalho demonstre que a realidade posta atualmente em Pelotas, é resultado de muita luta, dedicação e compromisso de profissionais, usuários e familiares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Amarante, PDC; Torre, EHG. A constituição de novas práticas no campo da atenção psicossocial: análise de dois projetos pioneiros na reforma psiquiátrica no Brasil. Saúde em Debate. 2001 maioago; 25(58): 26-34.

BRASIL, Ministério da Saúde. Lei no 10.216 de 6 de abril de 2001.Disponível em:

http://portalweb02.saude.gov.br/saude/visualizar-texto.cfm?idtxt=12038. Acesso em:

/10/2003.

Meihy, JCSB. Manual da história oral. 2º ed. São Paulo: Revista Ampliada, 1996.

Alberti, V. História oral a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas; 1990.

Queiroz, MIP. Variações sobre a técnica do gravador no registro da informação viva. São Paulo: T. A. Queiroz, 1991.

Portelli, A. O que faz a história oral diferente? Proj. História...fontes orais. Tempo, Rio de

Janeiro. 1996; 1(2): 59- 72.

Melman, J. Intervenções familiares no campo da reforma psiquiátrica. In: Fernandes, MIA;

ScarcellI, IR; Costa, ES. (Org.) Fim de Século: ainda manicômios? São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1999. p.171-186.

Lopes, IC. Centro de Convivência e Cooperativas: reinventando com arte agenciamentos de vida. In: Fernandes, MIA; Scarcelli, IR; Costa, ES. (Org.) Fim de Século: ainda manicômios? São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1999. p.139-162.

Alverga, A.; Dimenstein, M. A loucura interrompida nas malhas da subjetividade. In: Amarante, P. (org.). Arquivos de Saúde Mental e atenção psicosocial.2. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2005.

Bertolote, J.M. Em busca de uma identidade para a reabilitação psicossocial. In: Pitta, A.M. Reabilitação Psicossocial no Brasil. Ed Hucitec São Paulo. 2001

Downloads

Publicado

01-01-2011

Como Citar

Willrich, J. Q., Kantorski, L. P., Kantorski, L. P., Cantarelli, K. J., & Franzmann, U. T. (2011). O CAPS Castelo no processo de estruturação da reforma psiquiátrica em Pelotas (1987-2002). História Da Enfermagem: Revista Eletrônica (HERE), 2(1), 77–94. Recuperado de https://periodicos.abennacional.org.br/here/article/view/224

Edição

Seção

Artigo original

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.