Analisando criticamente a formação de auxiliares e técnicas de enfermagem no Brasil

Autores

  • Eloísa Aparecida Pinho Fundação Escola de Enfermagem E. W.Johnson
  • Tânia Maria Coelho Leite Universidade Estadual de Campinas
  • Edilaine Daólio Universidade Estadual de Campinas
  • Eliete Maria Silva Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

Educação em Enfermagem, Educação Técnica em Enfermagem, Recursos Humanos em Saúde, Políticas Públicas

Resumo

Nos processos de globalização identificamos mudanças nos comportamentos e necessidades das populações, bem como, no mundo do trabalho. Nosso objetivo foi refletir, numa perspectiva histórica, sobre a legislação e a necessidade de formação em enfermagem no nível médio no Brasil. Trata-se de uma reflexão teórica sobre a formação de auxiliares e técnicas de enfermagem para a qual realizamos levantamento histórico das legislações pertinentes, textos científicos e discutimos a partir de nossa vivência profissional, desde o início da formação de auxiliares, regulamentada em 1949, até 2009. Concluímos que a formação em nível médio persiste na enfermagem como resposta às necessidades sociais, presentes na estrutura educacional e nos serviços de saúde.

Biografia do Autor

Tânia Maria Coelho Leite, Universidade Estadual de Campinas

Colégio Técnico de Campinas.

Edilaine Daólio, Universidade Estadual de Campinas

Hospital das Clínicas.

Eliete Maria Silva, Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Ciências Médicas.

Referências

Bagnato Maria Helena Salgado, Bassinello Greicelene Aparecida Hespanhol, Lacaz Cristiane Pessoa da Cunha, Missio Lourdes. Ensino médio e educação profissionalizante em enfermagem: algumas reflexões. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2007[cited 2008 May 23];41(2):279-86. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342007000200015

Deluiz N. Qualificação, competências e certificação: visão do mundo do trabalho. Formação [Internet]. 2001 [cited 2008 May 23];1(2):5-15. Available from: http://bvsms. saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/Revista2002.pdf

Carvalho AC. Associação Brasileira de Enfermagem 1926-1976: documentário. Brasília (DF): ABEn; 1976.

Almeida MCP, Rocha JSY. O saber da enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo: Cortez; 1989. 129p.

São Paulo (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Estrutura e funcionamento dos cursos supletivos de qualificação profissional na área de enfermagem: normas para curso de auxiliar de enfermagem. São Paulo; 1979.

Oguisso T. História da legislação do ensino médio profissional de enfermagem. Rev Paul Enferm [Internet]. 2002[cited 2008 May 23];21(1):71-83. Available from: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7131/tde...111530/.../DissertacaoLeila_caverni.pdf

Torrez MNFB, Barros LR, Goulart VMP. A educação profissional de nível técnico e a estratégia saúde da família: renova-se o desafio. Rev Bras Enferm [Internet]. 2000 [cited 2008 May 23];53(spe):61-9. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672000000700008

Caverni LMR, Sanna MC. Dez anos do GIEMEn – Grupo de Interesse no Ensino Médio de Enfermagem. Rev Paul Enferm. 2002;21(3):262-8.

Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Legislação PROFAE: Conselho Nacional de Educação reconhece o nível técnico para a qualificação profissional de auxiliar de enfermagem. Formação. 2001;1:73-82.

Pires D, Gelbcke FL, Matos E. (2004). Organização do trabalho em enfermagem: implicações no fazer e viver dos trabalhadores de nível médio. Trabalho, Educação e Saúde, 2(2),311-26. https://dx.doi.org/10.1590/S1981-77462004000200006

Bassinello GAH, Bagnato MHS. Projeto larga escala: uma análise a partir da bibliografia existente. Esc. Anna Nery [Internet]. 2009 [cited 2008 May 23];13(1):816-8. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452009000100027

Aguiar Neto Z, Soares CB. A qualificação dos atendentes de enfermagem: transformações no trabalho e na vida. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2004 [cited 2008 May 23];12(4):614-22. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692004000400006.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. PROFAE: profissionalização dos trabalhadores da área de enfermagem. Brasília: MS; 2006 [cited 2008 May 23]. Available from: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/book_profae_port.pdf

Kawamoto EE, Miyadahira AMK. O projeto de profissionalização dos trabalhadores da área de enfermagem (Profae) no Estado de São Paulo: relato de experiência. Rev Paul Enferm. 2006;25(1):51-6.

Peduzzi M, Anselmi ML, França Junior I, Santos CB. Quality of procedures delivered by nursing assistants. Rev Saúde Pública [Internet]. 2006 [cited 2008 May 23];40(5):843-50. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102006000600014

Ferreira MA, Oliveira BGRB, Porto IS, Anhorn CG, Castro JBA. O significado do profae segundo os alunos: contribuição para a construção de uma política pública de formação profissional em saúde. Texto Contexto – Enferm [Internet]. 2007[cited 2008 May 23];16(3): 445-52. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072007000300010

Costa CCC, Bezerra Filho JG, Machado MMT, Machado MFAS, Jorge AC, Furtado AAA, et al. Curso técnico de enfermagem do PROFAE-Ceará: a voz dos supervisores. Texto Contexto - Enferm [Internet]. 2008 [cited 2008 May 23];17(4):705-13. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000400011

Associação Brasileira de Enfermagem. ABEn Nacional. Moção de repúdio ao PL26/2007 [cited 2008 May 8]. Available from: http://www.abennacional.org.br/

Downloads

Publicado

03-10-2018

Como Citar

1.
Pinho EA, Leite TMC, Daólio E, Silva EM. Analisando criticamente a formação de auxiliares e técnicas de enfermagem no Brasil. Rev Paul Enferm [Internet]. 3º de outubro de 2018 [citado 18º de outubro de 2024];29(1-2-3):117-26. Disponível em: https://periodicos.abennacional.org.br/repen/article/view/435

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.