Enfermeira, feminista e transgressora confessa
Crimeia pelos olhos de Crimeia
DOI:
https://doi.org/10.51234/here.24.v15.e03Palavras-chave:
História de Vida, História da Enfermagem, Atividade Política, Enfermagem, FeminismoResumo
Objetivo: visibilizar o protagonismo de Crimeia Alice Schmidt de Almeida, como enfermeira, ex-militante política e feminista desde a juventude até os tempos atuais. Métodos: trata-se de uma entrevista recontada de acordo com o tratamento de dados qualitativos proposto por Bourdieu (2021). Resultados: a riqueza de detalhes sobre as dificuldades vivenciadas, de todas as ordens, assim como as estratégias de sobrevivência e de ajuda a outras pessoas revelam importantes aspectos da personalidade marcante da entrevistada e sua persistência na missão revolucionária. Conclusão: os princípios e valores humanitários que regem a enfermagem coadunaram-se e fortaleceram a concretização da missão de vida escolhida pela entrevista. Conclui-se que a enfermagem tem potencial para ampliar e fortalecer a resistência de pessoas como esta, em particular, por valorizar a vida em todas as suas formas e demonstrar a politicidade do cuidado para transformar as condições sociopolíticas e de saúde da população.
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