Identidade profissional da enfermeira no Serviço de Atendimento Móvel das Urgências
DOI:
https://doi.org/10.51234/here.2023.v14.e02Palavras-chave:
Assistência Pré-Hospitalar, Enfermeira, EnfermagemResumo
Introdução: a identidade profissional se constrói a partir de um diálogo entre elementos intrínsecos e extrínsecos à própria profissão: a constituição histórica, a cultura ocupacional particular, o conhecimento específico e o dialeto próprio. Objetivo: analisar a identidade profissional da enfermeira no serviço de atendimento móvel das urgências. Método: pesquisa qualitativa, realizada no serviço de atendimento móvel de urgência Regional do estado da Bahia, cujo público-alvo foi enfermeiras deste campo. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada com oito enfermeiras, e a análise e a interpretação do material seguiram a proposta do método da hermenêutica dialética. Resultados e discussão: no estudo em questão, foram identificadas três categorias, sendo o primeiro estudo profissional, a segunda reconhecimento social e a terceira instituições profissionais. Conclusão: o estudo permitiu dar voz ao profissional de saúde, possibilitando analisar a identidade profissional da enfermeira no Serviço de Atendimento Móvel das Urgências (SAMU).
Downloads
Referências
Santos MS. Sobre a autonomia das novas identidades coletivas: alguns problemas teóricos. Rev Bras Cienc Soc. 1998;13(38):1-16. https://doi.org/10.1590/S0102-69091998000300010
Diniz M. Os donos do saber: das profissões e monopólios profissionais. Rio de Janeiro: Revan; 2001.
Gomes AMT, Oliveira D. A auto e heteroimagem profissional do enfermeiro em saúde pública: um estudo de representações sociais. Rev Latino-Am Enfermagem. 2005;13(6):1011-8. https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000600014
Almeida DB, Silva GTR, Queirós PJP, Freitas GF, Laitano ADC, Almeida SS, Santos VPFA. A enfermagem portuguesa: história de vida e militância de Maria Augusta Sousa. Rev Esc Enferm USP. 2016;50(3):498-504. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000400017
Dubar C. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. São Paulo: Martins Fontes; 2005.
Dubar C. A crise das identidades: a interpretação de uma mutação. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2009.
Silva EM, Moreira MCN. Equipe de saúde: negociações e limites da autonomia, pertencimento e reconhecimento do outro. Cien Saude Colet. 2015;20(10):3033-42. https://doi.org/10.1590/1413-812320152010.20622014
Pastore J. O papel das instituições no desenvolvimento. Rev Econ Sociol Rural. 2002;40(3):535-46. https://doi.org/10.1590/S0103-20032002000300001
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em Saúde. 9a ed. São Paulo: Hucitec; 2006.
Prefeitura Municipal de Feira de Santana (BA). Regimento interno [do] SAMU 192/FSA [Internet]. Feira de Santana (BA): PMFS; 2017 [citado 06 dez. 2022]. Disponível em: http://www.feiradesantana.ba.gov.br/samu192/eventos/REGIMENTOINTERNO.pdf
Manzini EJ. Uso da entrevista em dissertações e teses produzidas em um programa de pós-graduação em educação. Rev Percurso NEMO. 2012 [citado 06 dez. 2022];4(2):149-71. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/18577
Almeida DB. Constituição de enfermeiras militantes: um estudo histórico e foucaultiano [tese]. Salvador (BA): Universidade Federal da Bahia; 2017 [citado 06 dez. 2022]. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30638
Saraiva AM, Ferreira Filha MO, Dias MD. As práticas integrativas como forma de complementaridade ao modelo biomédico: concepções de cuidadoras. J Res Fundam Care Online. 2011;3:155-63.
Costa DT, Martins MCF. Estresse em profissionais de enfermagem: impacto do conflito no grupo e do poder do médico. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(5):1191-8. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000500023
Souza MMT, Passos JP, Tavares CMM. Sofrimento e precarização do trabalho em enfermagem. J Res Fundam Care Online. 2015;7(1):2072-82.
Wendhausen A. Micropoderes no cotidiano de um conselho de saúde [tese de doutorado]. Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde; 1999.
Silva IS, Arantes CIS. Relações de poder na equipe de saúde da família: foco na enfermagem. Rev Bras Enferm. 2017;70(3):607-15. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2015-0171
Santos SC, Almeida DB, Silva GTR, Santana GC, Silva HS, Santana LS. Identidade profissional da enfermeira: uma revisão integrativa. Rev Baiana Enferm. 2019;33:e29003. https://doi.org/10.18471/rbe.v33.29003
Amorim LKA, Souza NVDO, Pires AS, Ferreira ES, Souza MB, Vonk ACRP. O trabalho do enfermeiro: reconhecimento e valorização profissional na visão do usuário. J Nurs UFPE. 2017;11(5):1918-25. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i5a23341p1918-1925-2017
Leite RFB, Veloso TMG. Trabalho em equipe: representações sociais de profissionais do PSF. Psicol Cienc Prof. 2008;28(2):374-89. https://doi.org/10.1590/S1414-98932008000200012
Fernandes MC, Silva LMS, Silva MRF, Torres RAM, Dias MSA, Moreira TMM. Identidade do enfermeiro na atenção básica: percepção do “faz de tudo”. Rev Bras Enferm. 2018;71(1):154-9. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0382
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 História da Enfermagem: Revista Eletrônica (HERE)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Propriedade intelectual
Todo o conteúdo da HERE, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).