Uso de Sistemas de Classificação para Pacientes Submetidos ao Transplante de CélulasTronco Hematopoéticas: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33159/25959484.repen.2023v34a08

Palavras-chave:

Cuidados de enfermagem; Recursos humanos de enfermagem; Transplante de células-tronco hematopoiéticas

Resumo

Objetivo: Analisar o cenário do uso de Sistemas de Classificação de Pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Resultados: As publicações evidenciam a íntima relação entre a classificação do grau de dependência do paciente e do dimensionamento do pessoal de enfermagem aplicado ao serviço de saúde. Nota-se, ainda, a especificidade desse tipo de transplante, uma vez que todos os serviços estudados são classificados como
Centros de Alta Complexidade de Oncologia. Conclusão: O baixo número de artigos encontrados e o espaço de tempo entre as publicações favorecem a lacuna na literatura acerca do cenário da classificação de pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas. Assim, faz-se urgente e prioritária a realização de estudos e publicações acerca dessa temática, contextualizando o cenário atual da assistência de enfermagem, novas tecnologias e processos e a organização do ambiente de
transplante de células-tronco hematopoiéticas.

Referências

1. Perroca MG, Gaidzinski RR. Sistema de classificação de pacientes: construção e validação de um instrumento. Rev Esc Enferm USP. 1998;32(2):153–68. https://doi.org/10.1590/S0080-62341998000200009.

2. Fugulin FMT, Gaidzinski RR, Kurcgant P. Sistema de classificação de pacientes: identificação do perfil assistencial dos pacientes das unidades de internação do HU-USP. Rev Latino-Am Enfermagem. 2005;13(1):72-8. https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000100012

3. Nascimento JSG, Rufino AS, Rocha BMM, Castro JPR, Silva MB. Classificação de pacientes de acordo com o grau de dependência: um desafio para o enfermeiro. Rev Enferm Atenção Saúde [Internet]. 2015 [cited 2022 May 5];4(2):5-19. Available from: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/1012

4. Nobre IEAM, Barros LM, Gomes MLS, Silva LA, Lima ICS, Caetano JÁ. Sistema de classificação de pacientes de Fugulin: perfil assistencial da clínica médica. Rev Enferm UFPE [Internet]. 2017 [cited 2022 May 5];11(4):1736–42. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/8627/pdf_2933

5. Perroca MG, Gaidzinski RR. Instrumento de classificação de pacientes de Perroca: teste de confiabilidade pela concordância entre avaliadores - correlação. Rev Esc Enferm USP. 2002;36(3):242–5. https://doi.org/10.1590/S0080-62342002000300006

6. Queijo AF. Tradução para o português e validação de um instrumento de medida de carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: Nursing Activities Score (N.A.S.) [Dissertação]. Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem; 2022. 95 pág.

7. Araújo TR, Cainelli SS, Bianchi RE, Chula AR, Andrade RF, Moreira STRM, et al. Nursing Activities Score (NAS): proposta de implantação no centro de terapia intensiva. Rev Qualidade HC [Internet]. 2012 [cited 2022 May 5];2(3):118-24. Available from: https://www.hcrp.usp.br/revistaqualidadehc/uploads/Artigos/105/105.pdf

8. Lima MKF, Tsukamoto R, Fugulin FMT. Aplicação do Nursing Activities Score em pacientes de alta dependência de enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008;17(4):638-46. https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400003

9. Conishi RMY, Gaidzinski RR. Nursing Activities Score (NAS) como instrumento para medir carga de trabalho de enfermagem em UTI adulto. Rev Esc Enferm USP. 2007;41(3):346–54. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000300002

10. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Transplante de medula óssea [Internet]. 2021 [cited 2022 May 5]. Available from: https://www.inca.gov.br/tratamento/transplante-de-medula-ossea

11. Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Dimensionamento dos transplantes no Brasil e em cada estado (2013-2020). Rev Bras Transplantes (RBT). 2020. 89 p.

12. Lima K, Bernardino E. O cuidado de enfermagem em unidade de transplante de células-tronco hematopoéticas. Texto Contexto Enferm. 2014;23(4):845–53. https://doi.org/10.1590/0104-07072014000440013

13. Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1):102–8. https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134

14. Soares CB, Hoga LAK, Peduzzi M, Sangaleti C, Yonekura T, Silva DRAD. Revisão integrativa: conceitos e métodos utilizados na enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2014;48(2):335–45. https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000200020

15. Torres RCM. Transplante de medula óssea: proposta de dimensionamento dos recursos humanos para a assistência de enfermagem [Dissertação]. Escola Nacional de Saúde Pública; 2001. 113 pág.

16. Silva JB, Póvoa VCO, Lima MHM, Oliveira HC, Padilha KG, Secoli SR. Carga de trabalho de enfermagem em transplante de células-tronco hematopoiéticas: estudo de coorte. Rev Esc Enferm USP. 2015;49(Esp):93-100. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000700014

17. Almeida VML, Junqueira A, Maltoni LA, Bruno LC. Dimensionamento da força de trabalho necessária às Unidades Hospitalares do Instituto Nacional de Câncer/MS. Rev Bras Cancerol. 2007;53(1):71–8. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n1.1832

Downloads

Publicado

23-11-2023

Como Citar

1.
Tirapelli Gonçalves B, Francisco Gomes Dias RL, da Silva Lima L. Uso de Sistemas de Classificação para Pacientes Submetidos ao Transplante de CélulasTronco Hematopoéticas: revisão integrativa. Rev Paul Enferm [Internet]. 23º de novembro de 2023 [citado 18º de dezembro de 2024];34(1). Disponível em: https://periodicos.abennacional.org.br/repen/article/view/158

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.